Pesquisadora da UFPR cria método para pessoas cegas, com baixa visão e daltônicos a identificarem cores

  • 25/04/2024
(Foto: Reprodução)
Técnica auxilia na diferenciação de remédios e escolha de roupas, por exemplo. Pesquisadora cria método para cegos identificarem cores Foi reunindo a teoria das cores e o braille em um único sistema que a pesquisadora Sandra Regina Marchi, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), criou uma forma de pessoas cegas, com baixa visão ou daltônicos a identificarem cores. A técnica é um passo importante para a autonomia e a independência de pessoas com deficiência. Ela ajuda, por exemplo, na diferenciação de remédios e na escolha de roupas. ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram "Nos medicamentos nós temos tarja vermelha, tarja preta, tarja amarela. A cor está em tudo, mas a pessoa com deficiência visual não tem acesso a essa informação. [Com o sistema] a pessoa abre o guarda roupa e, sozinha, pelo tato, ela consegue saber que está pegando uma camisa azul, ou uma camisa preta, ou uma blusa, uma camiseta, daquela cor, daquela tonalidade", explica a pesquisadora. Pesquisadora da UFPR cria método para pessoas cegas e com baixa visão identificarem cores RPC Como funciona o sistema? O sistema funciona com três elementos: um relevo – que orienta a posição do dedo para a leitura –, um ponto e uma linha. Marchi distribuiu as cores em um tabuleiro, que parece um relógio, e facilita a memorização para o usuário, que pode associar horários com as cores. A técnica foi aprovada por Pâmela Karolyne, aluna do Instituto Paranaense de Cegos (IPC). "O sistema que foi achado para memorizar as cores foi bem bacana", aprova. Alternativa contribui para que pessoas cegas e com baixa visão possam identificar cores RPC Independência O Instituto Paranaense de Cegos (IPC) é a primeira instituição do Paraná a usar os kits pedagógicos. No total, são 170 pessoas cegas ou com baixa visão que estão aprendendo a usar a linguagem tátil das cores. Lucas Rodrigues é aluno do Instituto Paranaense de Cegos, mora sozinho, e já teve dificuldades na hora da escolha das roupas, por exemplo. Ele conta que já saiu com as meias trocadas: uma branca e uma azul. Agora, comemora a facilidade na hora de escolher as próprias vestes. "Por que os cegos também não podem ver cor? Cor é vida", afirma. Por enquanto, apenas algumas fábricas de roupas e acessórios produzem peças com os códigos, mas a expectativa é que o sistema ganhe cada vez mais adeptos. Leia também: Investigação: Polícia suspeita que tiro que atingiu criança em loja de conveniência foi disparado por homem expulso do local por conta de briga Desabamento de laje: Dono de supermercado, empresário e fiscal serão indiciados por homicídio culposo pela morte de três pessoas Estradas: Policial militar morre após carro bater de frente com caminhonete VÍDEOS: Mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias no g1 Paraná.

FONTE: https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2024/04/25/pesquisadora-da-ufpr-cria-metodo-para-pessoas-cegas-com-baixa-visao-e-daltonicos-a-identificarem-cores.ghtml


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